segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Errar é preciso

Ela resolveu parar de usar a borracha. Não mais apagaria. Não mais rasgaria a folha. Não mais tiraria da memória. Apenas passaria uma linha por cima. Viraria a página. Deixaria ali. Porque quem erra pode corrigir. Quem cai pode levantar. Quem se fere pode se curar. Contudo, sempre fica a palavra, fica a dor, fica a cicatriz. Mas também, o aprendizado. Já quem apaga, torna a errar. E apaga. E erra. Novamente, em uma farsa constante. Entretanto, ela aceitou o erro. Consertou e seguiu com ele na memória. Nunca mais o cometeu. E errou novamente, de outras formas. E não negou, não se enganou. Porque acertar sempre não é preciso. Quiçá impossível.

3 comentários:

Beto disse...

Então fala seu segredo pra acertar sempre no que vc escreve?

Vanessa Mendes disse...

Ninguém acerta sempre ;)

Anônimo disse...

Oi limda te dolu bjsss