Conselhos. Tantos e tantos. E
todos se resumiam à mesma conclusão. Não mais os ouviria. Como dizia o ditado,
“se conselho fosse bom, não se dava, vendia”. E se viessem falar? Que falassem.
Não seguiria. Não seguiria nem mesmo suas vontades. Ela tinha vontades ainda?
Não importava também.
Ponto final? Ela disse que
colocava um ponto final. Não bastavam vírgula, ponto e vírgula, ponto, ou
quaisquer outras pontuações. Ela queria um ponto final. E foi isso que ela fez.
E (fingiu que) ficou bem. Mas tinha um vazio. Faltava cor, faltava brilho,
faltava alguma coisa. Em todos os lugares, em todos os momentos. Ela sabia que
faltava. Ela não sabia o quê.
Uma (nova?) história. E quem
disse que depois de um ponto final não pode ter mais nada? Volta a cor, volta o
brilho, volta aquela coisa que faltava. Volta o sorriso. Volta à vida. E, agora,
tudo fazia sentido. Ah, e o que faltava? Ela também não descobriu. Nem iria. Não
queria.
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